quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Não preciso que leiam, não preciso que aplaudam. Preciso apenas perder-me em minha razão, voltar a mim mesma. Flutuar dentro do meu corpo, me redescobrir. Lembrar quem eu sou, de onde vim, e então decidir o que serei.

Não se admire se eu disser algo hoje e discordar amanhã, com o tempo descobrirás que sou assim. Meu tempo é ilimitado, porém minha vida é corrida. Os dias passam, memórias se vão, lembranças ficam. As razões mudam, as situações diferem, o mundo gira. O fim pode ser um novo começo, e o começo pode não ter fim. Pensamentos evoluem, certezas se perdem, medos se superam. Posso dizer hoje que nada é eterno, a amanhã voltar a contar-lhe o quanto te amo eternamente. Tudo passa, tudo retorna. A única coisa que não se muda, é o tempo. O que passou, passou. Aconteceu, mas não há erro que não tenha perdão, não há morte que acabe com a vida, não há alma que não reviva. O fim sim, não precisa ser eterno.

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